DSpace Collection: Reúne análises de setores e segmentos da economia nordestina.
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Reúne análises de setores e segmentos da economia nordestina.2023-09-30T21:52:45ZIndústria: Couro e Calçados
s1dspp01.dmz.bnb:8443/s482-dspace/handle/123456789/1862
Title: Indústria: Couro e Calçados
Authors: MENDES JUNIOR, Biagio de Oliveira
Abstract: Este trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre a produção, comércio internacional
e perspectivas das indústrias de couro e calçados no Mundo, no Brasil e, particularmente,
no Nordeste, para 2023. A partir de março/2020, observou-se a piora do quadro de produção das indústrias
de couro e calçados, sendo que o Estado da Bahia foi o mais afetado, com variação de -24,8%
de sua produção em setembro/2020. Contudo, desde então, desacelerou a recessão no setor, houve
crescimento e ápice da recuperação em torno de julho/2021 a novembro/2021. Depois, ocorreu a
desaceleração do crescimento e o retorno à recessão (exceto a Bahia) a partir de março/2022, sob
efeito das terceira e quarta ondas da Covid-19, da guerra da Rússia (iniciada em fevereiro/2022) e do
lockdown de cidades da China, tudo isto somado ao aumento da taxa de juros do Brasil. O efeito deste
último ainda é predominante e com influência no desempenho da produção de couro e calçados. O
mês de junho/2023 ainda apresentou baixas taxas de variação da produção para a Bahia (0,0%), Nordeste
(-0,6%), Ceará (-0,9%) e Brasil (-1,4%). Para o Brasil, foi estimada a produção de 938,2 pares de
calçados, equivalente a um aumento de 2,0%, em 2023.2023-08-01T00:00:00ZInfraestrutura: Energia Solar
s1dspp01.dmz.bnb:8443/s482-dspace/handle/123456789/1849
Title: Infraestrutura: Energia Solar
Authors: BEZERRA, Francisco Diniz
Abstract: No final de 2022, a potência instalada mundial de geração solar fotovoltaica somava 1.047
GW, sendo a China o país líder, com participação de 37,5% do total. No período de 2014-2022, a potência fotovoltaica cresceu exponencialmente à razão média de 25,0% ao ano. Em termos globais,
a presença brasileira é ainda tímida, representando apenas 2,3% da potência total, no entanto, tem
crescido de forma expressiva nos últimos anos, alcançando a 8a
posição entre os países. A potência instalada de geração solar fotovoltaica no Brasil corresponde, em dados do final de 2022, a 25,4 GW, (7,4
GW em projetos centralizados e 17,9 GW em geração distribuída), representando 13,3% da potência
instalada no País. O Nordeste sedia 61,9% dos projetos fotovoltaicos centralizados e 18,9% da geração
fotovoltaica distribuída do País. Nessa Região, destacam-se na geração solar fotovoltaica (centralizada
e distribuída juntas) a Bahia, o Piauí e o Ceará. O Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2031
(MME; EPE, 2022) aponta um futuro promissor para a energia solar no Brasil. De acordo com o trabalho, a geração solar fotovoltaica terá o maior incremento dentre as fontes de energia, devendo representar cerca de 20% da matriz elétrica nacional em 2031. Para a fonte solar centralizada, em particular,
o estudo indica aumento na participação de 2% para 4% na potência elétrica instalada no Brasil no
horizonte do Plano, acrescentando novos 5,8 GW na matriz elétrica brasileira. Estima-se que este montante demandará investimentos de cerca de R$ 24 bilhões nesse segmento. Para a micro e minigeração
distribuída (MMGD) da fonte solar fotovoltaica, é previsto acrescer 26,2 GW até 2031, estimando-se investimentos da ordem de R$ 120 bilhões. O Nordeste será uma das Regiões mais contempladas nos investimentos previstos, em função de sua elevada competitividade nessa atividade. Ante a perspectiva
de implantação de indústrias de hidrogênio verde no Nordeste, a demanda de energia solar na Região
poderá ser substancialmente maior, gerando novas oportunidades de investimento. A expressiva redução no preço do polissilício, principal insumo para produção de painéis fotovoltaicos, juntamente com
a queda no custo do frete internacional, que está voltando para o mesmo patamar observado antes da
pandemia de Covid-19, estão contribuindo para a diminuição do valor do kit fotovoltaico, melhorando
a competitividade da geração solar.2023-07-01T00:00:00ZAgropecuária: Lácteos
s1dspp01.dmz.bnb:8443/s482-dspace/handle/123456789/1845
Title: Agropecuária: Lácteos
Authors: SOARES, Kamilla Ribas; XIMENES, Luciano Feijão
Abstract: A produção mundial de leite já alcançou o recorde de 710,75 milhões de toneladas em 2023, motivada pela melhoria do cenário externo, mas ainda afetada pelos efeitos pós-pandemia e da guerra Rússia vs Ucrânia, além de problemas logísticos para suprimentos, inflação das commodities e dos insumos, desaquecimento das principais economias e alta da inflação de alimentos. No Brasil, o comércio exterior de lácteos já acumula déficit superior a US$ 606,55 milhões no acumulado de janeiro a julho de 2023, em transações comerciais na ordem de US$ 702,65 milhões. No Nordeste, no mesmo período, o déficit superou US$ 38 milhões, cujas importações são majoritariamente de queijo, US$ 24,99 milhões (65,14%), média de US$ 4,61/Kg, e as exportações predominam leite fluido, US$ 106,83 mil (29,58%), com preço médio de US$ 1,45/Kg; e de queijos, US$ 102,31 mil (28,33%), US$ 10,63/kg. A produção no País caiu -6,85% entre o 4T2022 e o 1T2023 (6,31 para 5,88 milhões de litros). No geral, atribuída a dissonância entre os altos custos de produção e os preços pagos ao produtor, da desproporcionalidade com a concorrência externa, do desemprego, o limitado poder de compra da população e a redução da quantidade de produtores, que chegou ao mesmo patamar do início da série histórica do PTL (IBGE, 1997), inferior a 1.800. Assim, as perspectivas do setor de lácteos são de alerta, ademais, na perspectiva dos impactos do El niño para 2022/2023.2023-08-01T00:00:00ZIndústria: Indústria de Produtos Plásticos
s1dspp01.dmz.bnb:8443/s482-dspace/handle/123456789/1843
Title: Indústria: Indústria de Produtos Plásticos
Authors: VIANA, Fernando Luiz E.
Abstract: O plástico é um material importante e onipresente na economia e no dia a dia das pessoas
em todo o mundo, tendo várias funções que ajudam a enfrentar uma série de desafios da sociedade. A
natureza versátil do plástico e sua durabilidade tornam esse produto indispensável, levando à sua alta
demanda e uso globalmente. Entretanto, por ser feito predominantemente a partir de combustíveis
fósseis, o plástico está associado a várias preocupações ambientais, incluindo a liberação de CO2 na
incineração e dependência geral de recursos fósseis. Em termos de importância econômica, o tamanho
do mercado global de plásticos foi avaliado em US$ 609,01 bilhões em 2022, com expectativa de continuar
crescendo. O mercado global de plásticos deve crescer a uma taxa média anual (CAGR) de 3,98%
no período 2023-2030, suportado pelo aumento do consumo de plásticos nas indústrias da construção,
automotiva e eletroeletrônica. No Brasil, a indústria de plásticos passa por alterações significativas em
relação ao perfil de seus produtos, destacando-se a maior aderência ao consumo de embalagens, em
especial relacionadas ao setor de alimentos. Ademais, o setor da construção civil, que é o maior consumidor
de produtos plásticos, deve manter performance positiva no decorrer dos próximos anos, especialmente
se a redução prevista das taxas de juros se concretizar. Especificamente no que diz respeito
ao segmento de embalagens plásticas, as expectativas são de crescimento médio anual (CAGR) das
vendas (em US$) de 3,79% no período 2023-2028. Entende-se que, no cenário atual, os investimentos
e financiamentos devem ser dirigidos a empreendimentos voltados à produção de produtos plásticos
que estejam alinhados às novas necessidades do mercado e à crescente preocupação com os resíduos
plásticos, o que inclui produtos que utilizem resinas plásticas de origem biológica (bioplásticos), bem
como produtos que sejam reutilizáveis e/ou recicláveis.2023-07-01T00:00:00Z