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Título: Carne suína
Autores: SOARES, Kamilla Ribas
XIMENES, Luciano Feijão
Palavras-chave: Produção de carne
Carne Suína
Guerra
Pandemia
Data: Abr-2022
Editora: Banco do Nordeste do Brasil
Citação: SOARES, Kamilla Ribas; XIMENES, Luciano Feijão. Carne suína. Fortaleza: BNB, ano 7, n.221, abr. 2022. (Caderno Setorial Etene)
Relatório da Série N.º: Caderno Setorial Etene;n.221
Resumo: O Nordeste brasileiro faturou no acumulado do primeiro bimestre de 2022, cerca de US$ 107,8 mil com exportações de 22,29 toneladas de carne suína, do total de US$ 8,17 milhões e 2,83 mil t, incluindo as carnes bovina (US$ 6,16 milhões; 1,63 mil t) e de frango (US$ 1,91 milhão; 1,18 mil t). O volume de carne suína exportado pelo Nordeste aumentou significativamente em relação ao 1B2021, altas de 41,64% (US$) e de 59,32% (Kg). Apesar dos reflexos negativos da guerra Rússia vs Ucrânia, no mercado global, a perspectiva de demanda pela Ásia permanece aquecida, considerando ainda a demanda insatisfeita devido os surtos da gripe aviária e da peste suína. De modo geral, a pandemia também tem favorecido o mercado global das commodities agrícolas essenciais, como carnes e grãos, especialmente dos países em desenvolvimento, até porque a rápida recuperação econômica de grandes mercados importadores, como a China, exerce grande pressão de demanda. No cenário doméstico, os elevados custos de produção e os desafios impostos pela pandemia dificultam também a economia dos sistemas de produção de aves e de suínos, atividades altamente dependentes de grãos. No Nordeste, destaca-se a maior liquidez das carnes de frango e suína frente ao elevado preço da carne bovina. Um reflexo disso foi o aumento substancial no abate regional de aves e de suínos, alta de 6,22% para aves (de 58,1 para 61,7 milhões) e de 32,48% para suínos (de 120,4 para 159,5 mil cabeças) entre o 1T e o 4T2021. Na mesma base de comparação, em função do abate de aves mais leves,a produção de carne foi reduzida em cerca de 35 mil t, fechando o 4T2021 com 308,6 mil t. O retorno do Auxílio Emergencial (Auxílio Brasil), o avanço da vacinação com maior controle da pandemia e a alta da inflação, pressionando o poder de compra de uma parcela maior da população, devem continuar incrementando a demanda por carnes alternativas à bovina e, especialmente, sobre outras fontes proteicas mais baratas.
URI: s1dspp01.dmz.bnb:8443/s482-dspace/handle/123456789/1322
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