Informe Macroeconômico, ano 3, n.106, 14 a 18 ago. 2023

Abstract

Há mais de 1 ano, o Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, chegando ao dobro do segundo colocado, o cartão de crédito: desde o 1º trimestre de 2022, o PIX passou a ser a preferência nacional no total de transações realizadas (4,3 bilhões de transações). Um ano depois (1º trimestre de 2023), o uso do PIX quase dobrou (8,1 bilhões) e superou a soma do uso de cartões de crédito e débito (8,0 bilhões). Em termos de valor transacionado, o Pix é o instrumento que mais cresce, mas ainda ocupa a quarta posição no volume total, entre os meios de pagamentos. Concessões de crédito para empresas no Brasil recuam 4,0% no 1º semestre de 2023: As concessões de crédito nas operações de empréstimos e financiamentos no Brasil, assinalaram de R$ 2,86 trilhões no 1º semestre, representando crescimento nominal de 2,6%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. As concessões de crédito destinadas às empresas apresentaram recuo de 4,0%, enquanto, a pessoa física, apresentou evolução positiva de 8,4%. Maranhão e Piauí são Destaques no Avanço do Saldo de Crédito no Nordeste: O saldo das operações de crédito no Nordeste atingiu o montante de R$ 744,34 bilhões de reais no final do 1º semestre de 2023, e superando a dinâmica nacional, apresentou crescimento de 12,5% nos últimos 12 meses, enquanto no Brasil, na mesma métrica de comparação, o crédito avançou 8,9%. Entre os estados nordestinos, a maior elevação no saldo das operações de crédito ocorreu no Maranhão (+18,6%) e Piauí (+16,4%). Serviços, Construção e Comércio geraram novos postos de trabalho em todos os estados do Nordeste no acumulado do 1º semestre de 2023: O Nordeste apresentou resultado líquido de empregos formais de 100.716 postos de trabalho, no acumulado do primeiro semestre de 2023. O resultado do emprego na Região Nordeste foi impactado positivamente, principalmente, pelas atividades dos setores de Serviços (+97.362), Construção (+22.619) e Comércio (+11.849). Neste período, Serviços, Construção e Comércio geraram novos postos de trabalho em todas as Unidades Federativas do Nordeste, além de agregaram aproximadamente 56,4% do estoque de empregos formais na Região.