Utilize este identificador para referenciar este registo:
s1dspp01.dmz.bnb:8443/s482-dspace/handle/123456789/328
Título: | Adaptação do Nordeste ao cenário de modernização da cocoicultura brasileira |
Autores: | BRAINER, Maria Simone de Castro Pereira |
Palavras-chave: | Coco Produção de coco |
Data: | Out-2017 |
Editora: | Banco do Nordeste do Brasil |
Citação: | BRAINER, Simone. Adaptação do Nordeste ao cenário de modernização da cocoicultura brasileira. Caderno Setorial ETENE. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, ano 3, n.18, fev.2017. (Série Caderno Setorial Etene, n.18) |
Relatório da Série N.º: | Caderno Setorial ETENE;n.18 |
Resumo: | O Cocos nucifera é cultivado em cerca de 90 países que destinam o fruto, principalmente, para a produção de copra e óleo, principais derivados do coco comercializados no mercado internacional. A Indonésia, Filipinas e Índia, principais produtores mundiais, detêm 72,4% da área e 72,5% da produção mundial. O Brasil encontra-se em quarta colocação com apenas 2,6% de área cultivada, mas participa com 15,3% da produção mundial em virtude de sua elevada produtividade comparada aos três principais produtores. O coqueiro foi introduzido no Brasil através da Bahia, recebendo a denominação de coco-da-baía, e expandiu-se inicialmente pelo litoral nordestino, onde se encontram os principais produtores nacionais, Bahia, Ceará e Sergipe. Depois, foi disseminado por quase todo País, com exceção dos estados do Amapá, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Diferente do direcionamento do mercado internacional, os cultivos brasileiros destinam-se à produção de coco seco in natura, coco ralado, leite de coco, óleo de coco e água de coco. A crescente demanda por este último produto contribuiu com a expansão do coqueiro para outras regiões e com o aumento da produção nas últimas décadas. O aumento da produção brasileira se deu numa proporção muito maior pela elevação da produtividade do que pela expansão das áreas, pois, enquanto a área cultivada com coqueiro cresceu 13,2%, entre 1990 e 2015, a produção e a produtividade cresceram, respectivamente, 143,2% e 114,8%. Isso ocorreu a partir da introdução de novos plantios nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste, com utilização intensiva de insumos, de tecnologia, implantação de grandes projetos em perímetros irrigados e utilização das variedades Anão Verde e híbrida. Por outro lado, a região Nordeste está perdendo seus principais consumidores de coco verde, localizados no Sudeste, que estão sendo supridos pela própria região, com as vantagens de terem frutos com mais vida de prateleira, maior qualidade e mais baratos, por reduzirem significativamente os custos com o frete. A produção nordestina, para não perder sua liderança nacional na produção de coco, terá de passar por alguns ajustes que vão desde o processo produtivo, com revitalização dos coqueirais, utilizando variedades mais produtivas, até a comercialização, conquistando novos mercados, em especial, os externos, diminuindo o déficit na balança comercial brasileira, aproveitando-se da estrutura portuária e da vantagem relativa à proximidade da Europa e América do Norte, especialmente, Estados Unidos. |
URI: | s2dspg01.dreads.bnb:8080/s482-dspace/handle/123456789/328 |
Aparece nas colecções: | Caderno Setorial Etene |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2017_CDS_18.pdf | 599.55 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.