Circuito Banco do Nordeste Cultural chega a Diamantina e oferece cinema e formação humana

A cidade histórica de Diamantina ganha, a partir de março, uma nova opção de lazer e formação humana. O Teatro Municipal Santa Izabel será transformado em cinema duas vezes por mês, com sessões gratuitas abertas à população e às escolas do município. A iniciativa integra o Circuito Banco do Nordeste Cultural e será lançada às 18h de quarta-feira, dia 8, Dia Internacional da Mulher, com a temática do Empoderamento Feminino como a primeira a ser abordada.

O projeto é parceria do BNB com a Prefeitura de Diamantina, por meio do Teatro Santa Izabel e das Secretarias de Cultura e Patrimônio e de Educação. Após a cerimônia de inauguração, a primeira obra a ser exibida é “A Vida Invisível”, do diretor Karim Arinouz. O longa tem em seu elenco nomes como a da atriz Fernanda Montenegro.

O Circuito Banco do Nordeste Cultural prevê oferecer à sociedade diamantinense filmes, inclusive infantis, nacionais e estrangeiros. Serão seis exibições regulares por mês, quatro delas para escolas do município, em quartas-feiras alternadas. A segunda sessão está marcada para o dia 22, quando serão apresentados novamente “A Visa Invisível” e uma obra para crianças.

Ainda em março, o projeto abrirá as portas do Teatro Santa Izabel em mais uma data, na terça-feira, 21, para celebrar o Dia das Tradições de Matriz Africana com o filme “Ôri”. Na sequência, o público poderá participar de um diálogo com a professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Adna Cândido.

Funcionária da agência do Banco do Nordeste em Diamantina, Viviane Queiroz destaca que o projeto foi criado para democratizar o acesso à cultura e que extrapola o caráter apenas de entretenimento, uma vez que todas as sessões serão acompanhadas de momentos de debate e de reflexão.

“Um importe aspecto que define esse projeto é a construção coletiva. Estamos abertos a parcerias com todos aqueles que desejem somar conosco. Como socióloga, e não apenas como funcionária do BNB, eu espero que as ações culturais possam contribuir para o desenvolvimento da cidade, por meio do fortalecimento das cadeias produtivas da cultura, do turismo e patrimônio e também espero a reverberação daquilo que a cultura tem de mais potente: ampliar nossa visão de mundo e a nossa capacidade de nos conhecermos e reconhecermos como seres humanos”, afirma Viviane.