CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DAS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL, FRENTE À PANDEMIA DO COVID-19

Márcio Marconato, Jackelline Favro, Carlos Eduardo Gomes, Marcio Henrique Coelho

Resumo


O objetivo desse estudo é verificar quais são as condições socioeconômicas e estruturais das regiões metropolitanas brasileiras frente a disseminação do coronavírus e sua capacidade em atender os doentes com a Covid-19. Para tanto, foram selecionadas 15 variáveis, que representam características da população, do mercado de trabalho, das empresas, das residências, o sistema de saúde e a situação fiscal dos governos municipais. A metodologia consistiu na utilização da análise fatorial e na aplicação da análise de cluster, tendo como fonte de dados a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD Contínua), o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e a Secretária do Tesouro Nacional (STN). Nos resultados, o grupo 1, que contempla as regiões metropolitanas de Manaus (AM) e Belém (PA), possui aspectos do mercado de trabalho que podem dificultar o isolamento social e um baixo número de médicos que pode comprometer o atendimento aos pacientes; o grupo 2, que inclui entre outras, as regiões metropolitanas de Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), apresenta elevada densidade populacional e baixo número de respiradores, o que pode aumentar os casos de coronavírus e o número de óbitos por Covid-19.


Palavras-chave


Regiões Metropolitanas do Brasil; Saúde; Análise Fatorial; Coronavírus (Sars-CoV-2).

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