Uma agenda para o babaçu

Autores

  • Marcos Alexandre Teixeira Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2003.841

Palavras-chave:

Babaçu, Estrutura Produtiva, Óleo de Babaçu, Nordeste, Desenvolvimento, Geração de Riqueza, Novos Mercados.

Resumo

O presente artigo aborda a atual estrutura da cadeia produtiva do óleo de Babaçu (Orgbnya sp.), analisando sua configuração e seu desenvolvimento histórico no território nacional. São apresentados fatores de crescimentos não aproveitados que poderiam, pela exploração de parcerias estratégicas, proporcionar um novo patamar de desenvolvimento, não só para este ramo agroindustrial em particular, mas também para o surgimento de novas atividades
ligadas à exploração auto-sustentada desta palmeira. Ao longo do artigo, são analisadas algumas das experiências atuais de sucesso, procurando resgatar os fatores que alavancaram essas iniciativas. Conclui-se que há a necessidade de se trabalhar em torno do fomento de parcerias estratégicas entre os diferentes elementos da cadeia produtiva, procurando incluir aqueles agentes que, no momento, estão sem participação ativa. Este trabalho passa pela formação de alianças cooperativas, cujas possibilidades encontram-se brevemente listadas
como recomendações. Destas, destaca-se o fomento a um maior intercâmbio, a ser realizado em
bases periódicas, entre os principais agentes (produtores/coletores, indústrias, representantes do
mercado, fornecedores de equipamentos, centros de pesquisa e desenvolvimento, e também o Estado), assim como valorização dos subprodutos possíveis de produção com base na cadeia produtiva do óleo, a exemplo do carvão de endocarpo e farinha amilácea.

Biografia do Autor

Marcos Alexandre Teixeira, Universidade Federal Fluminense - UFF

Entrou para o quadro de Professores do Departamento de Eng. Agrícola e Ambiental da UFF em 2013. Atualmente é responsável pelas disciplinas de Energização Rural, Alternativas Energéticas e Modelagem de Sistemas Agrícolas e Ambientais, já tendo ministrando Construções Rurais e Instalações Prediais Aplicadas. Desde 2014 atua como Coordenador do curso de Eng. Agrícola e Ambiental. Vindo da área privada, onde atuou por 3 anos no Dep. de Energia da Vale, identificando oportunidades para uso de energias renováveis e diminuição no consumo de várias atividades desta Mineradora (projetos novos e/ou unidades em operação). Anteriormente passou 2 anos na Agência Alemã de Cooperação Técnica ? GTZ (filial Rio de Janeiro / RJ), em ações de transferência de tecnologia entre empresas da Alemanha e Brasil, nas áreas de renováveis e eficiência energética, procurando explorar sua interconexão com Mecanismos de Desenvolvimento Limpo sempre que aplicável. Tem graduação e Mestrado em Engenharia Agrícola, e Doutoramento em Eng. Mecânica todos obtidos na UNICAMP (2003), com experiência no desenvolvimento de Projetos EPC Turnkey, desenvolvida durante sua atuação em empresas de projetos Industriais no brasil. Durante pós-doutoramento (de 2004 a 2008 ? Portugal e Alemanha) trabalhou em projetos de cooperação e pesquisa internacionais nas áreas de sistemas de energia renovável, combate à pobreza e Projetos de MDL em países da África, Europa, Brasil e China e Indonésia.

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Publicado

2018-01-10

Como Citar

Teixeira, M. A. (2018). Uma agenda para o babaçu. Revista Econômica Do Nordeste, 34(4), 562–575. https://doi.org/10.61673/ren.2003.841

Edição

Seção

Artigos