DEMANDA INELÁSTICA POR CERTIFICADOS NEGOCIÁVEIS DE POLUIÇÃO E O PROBLEMA DA ALOCAÇÃO INICIAL

Autores

  • Fernando de Mendonça Dias Universidade Federal de Pernambuco
  • Francisco de Sousa Ramos Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0001-7087-9792

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.1999.1963

Palavras-chave:

Mercados Ambientais, Eficiência, Poder de Mercado

Resumo

Constata que a análise de problemas ambientais e a proposta de políticas para sua solução tem cada vez mais se beneficiado do enfoque microeconômico. Os instrumentos de política marketbased vêm sendo crescentemente utilizados, particularmente os denominados certificados negociáveis de poluição. Estes têm-se mostrado um forte instrumental de política ambiental, particularmente devido às suas propriedades de custo efetividade. O êxito dos programas de controle da chuva ácida nos EUA e Canadá serve de referência. Entretanto, diversos trabalhos apontam os problemas inerentes a este mecanismo, principalmente a questão da alocação inicial, que pode ter como conseqüência a existência de imperfeição de mercado. Mostra que se a função demanda por certificados for inelástica, ou apresentar regiões inelásticas, há possibilidade para que, sob determinada alocação, uma firma atue com poder de mercado. Conclui que a solução seria o estabelecimento de um critério adequado para alocação, baseado em informação sobre a estrutura de produção das firmas, mas isto acarretaria a possibilidade de comportamento estratégico.

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Biografia do Autor

Fernando de Mendonça Dias, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (1995), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (1999) e doutorado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Mercados Artificiais e Controle de Poluição, atuando principalmente nos seguintes temas: regulação, certificados de poluição, meio-ambiente, recursos hídricos e mercado artificiais.

Francisco de Sousa Ramos, Universidade Federal de Pernambuco

Francisco de Sousa Ramos concluiu o doutorado em Economia - Université Catholique de Louvain, Bélgica, em 1992. Coordenador para os programas profissionais na área de Economia-CAPES (2018-2022), Pró-Reitor para Assuntos de Pesquisa e Pós-graduação da UFPE (2011-2015). Diretor de Pesquisa da UFPE (2008-2011). Coordenador da área de Economia na CAPES para o triênio 2007-2010, sendo reconduzido para o triênio 2010-2012, e eleito para o CTC-Conselho Técnico Científico da CAPES para o triênio 2010-2012 (tendo se afastado em maio/2012). Coordenador-adjunto da área de Economia junto a CAPES (triênio 2004-2006). Membro do Comitê de Assessoramento de Administração e Economia CNPq-CA-AE (triênio 2005-2007). Secretário-executivo da ANPEC-Associação de Nacional de Centros de Pós-graduação em Economia (biênio 2003-2004). Publicou vários artigos em periódicos especializados e em anais de eventos, além de livros e capítulos de livros. Orientou dissertações de mestrado e teses de doutorado, bem como trabalhos de iniciação científica e monografias de conclusão de curso.

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Publicado

2023-11-07

Como Citar

Dias, F. de M., & Ramos, F. de S. (2023). DEMANDA INELÁSTICA POR CERTIFICADOS NEGOCIÁVEIS DE POLUIÇÃO E O PROBLEMA DA ALOCAÇÃO INICIAL. Revista Econômica Do Nordeste, 30(Suplemento Especial), 828–838. https://doi.org/10.61673/ren.1999.1963