PÓLOS ECONÔMICOS DO NORDESTE E SUAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA: UMA APLICAÇÃO DO MODELO GRAVITACIONAL UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG)

Autores

  • Mauro Borges Lemos Universidade Federal da Bahia
  • Clélio Campolina Diniz Universidade Federal de Minas Gerais
  • Leonardo Pontes Guerra Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.1999.1977

Palavras-chave:

Pólos Econômicos, Integração Econômica, Nordeste, Brasil

Resumo

Identifica os principais pólos econômicos da região Nordeste e delimita suas áreas de influência econômica. As microrregiões geográficas (MRGs) do IBGE constituem a unidade espacial deste estudo, baseado nos microdados do Censo Demográfico de 1991. A aplicação do Modelo Gravitacional usado originalmente por Isard, utilizando a técnica de Sistema de Informações Geográficas – SIG, permitiu a identificação das regiões-pólo e suas áreas de influência com base no potencial de interação econômica entre as unidades espaciais e na correspondente hierarquia de poder de atração econômica no espaço. Apresenta uma regionalização final que incorpora em seus resultados uma qualificação da fricção espacial.

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Biografia do Autor

Mauro Borges Lemos, Universidade Federal da Bahia

Professor Titular da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1980-2016); Ministro de Estado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC (2014); Diretor-Presidente da Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG (2015-2016); Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI (2011-2014); Membro Titular do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (2011-2014) e Presidente dos Conselhos de Administração do BNDES e BNDESPAR (2014); Membro Titular do Conselho de Administração da LIGHT S.A. (2016-2018). Pesquisador Programa Cátedras Brasil, Escola Nacional de Adminstração Pública - ENAP (2018-2019); Professor Titular Visitante da Universidade Federal da Bahia - UFBA (2020-2022). FORMAÇÃO ACADÊMICA: Doutor em Economia - University of London, Inglaterra (1993); Mestre em Economia - Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil (1985); Bacharel em Ciências Econômicas - Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil (1977); Pós-Doutorado - Université de Paris XI, França (2003); Pós-Doutorado - University of Illinois, Estados Unidos (2002). ÁREAS DE PESQUISA: Desenvolvimento Econômico; Economia Regional e Urbana; Economia Industrial e da Tecnologia. 

Clélio Campolina Diniz, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor emérito da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (FACE/UFMG), com atuação principalmente nos temas: economia regional, economia brasileira, economia da tecnologia e desenvolvimento econômico. Pós-doutor pela University of Rutgers, EUA (1991), doutor (1987) e mestre (1978) em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas. Graduado em Engenharia Mecânica (1970) e em Engenharia de Operação (1967) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais com especialização em Desarollo y Planificación pelo Instituto Latinoamericano de Planificacion Económica y Social da ONU (1971). Reitor da UFMG (2010-2014), Diretor da FACE/UFMG (1998-2006) e diretor do Programa de Pós-graduação em Economia da FACE/UFMG (1979-1981 e 1984-1985). Vice-presidente da Regional Studies Association (desde 2015), fellow da Academy of Social Sciences do Reino Unido (desde 2015) e visiting fellow da London School of Economics and Political Science (2015). Coordenador da área de economia e membro do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), instituição do Ministério da Educação do Brasil (2003-2005). Presidente do Conselho de Administração e presidente da Câmara de Ciência Sociais Aplicadas (1988-1990) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais ? FAPEMIG (2018). Diretor-presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizonte ? BHTEC (2007-2009) e ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (2014). Orientou 21 trabalhos de dissertação de metrado e teses de doutorado. Possui mais de 150 trabalhos publicados no Brasil e no exterior. 

Leonardo Pontes Guerra, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Economista (Universidade Federal de Minas Gerais ,1991), Doutorando em Tratamento da Informação Espacial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Foi pesquisador do CEDEPLAR/UFMG de 1991 a 2000 (CNPQ, PADCT II e o PRONEX), onde desenvolveu pesquisas na área de Economia Regional e também criou o Laboratório de Computação Aplicada para dar suporte estatístico e computacional de alto desempenho para as dissertações, teses e pesquisas desenvolvidas na instituição. Teve certificação para Programação em SAS - Statistical Analisys System, em 1990 e para Administração de Sistemas SUN/Solaris em 1994. Neste período, iniciou o desenvolvimento de Aplicações Georeferenciadas em diversos Softwares (Microstation, ARC GIS, Mapinfo, dentre outros). Na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, foi Assessor e Consultor da Secretaria Municipal de Planejamento (1993-2000), período onde desenvolveu aplicações (softwares) com modelagem multidimensional de dados e uso intensivo de ferramentas OLAP (on-line analitycal processing), utilizadas para o Planejamento Urbano e Social da cidade com também para o acompanhamento da evolução orçamentário da PBH. De 2001 a 2004, foi Secretário Municipal de Modernização Administrativa e de Informação da PBH, encarregado de implantar a reforma administrativa que estruturou os serviços prestados pela 9 (nove) Administrações Regionais de Belo Horizonte. Neste período, todo o sistema de informações estatísticas e de atendimento da PBH foi reformulado, intensificando o uso de novas tecnologias de informação e comunicação baseada na internet. Foi Assessor Especial do Prefeito de 2005 a 2008. De 2010 a 2014 foi Assessor Especial do Presidente do Conselho de Administração do BNDES e Chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), atividade que demandou o continuo acompanhamento da macroeconomia interna e externa do país e o desenvolvimento de estudos e reflexões sobre o impacto das novas tecnologias na organização econômica da sociedade do conhecimento. 

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Publicado

1999-07-19

Como Citar

Lemos, M. B., Diniz, C. C., & Guerra, L. P. (1999). PÓLOS ECONÔMICOS DO NORDESTE E SUAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA: UMA APLICAÇÃO DO MODELO GRAVITACIONAL UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG). Revista Econômica Do Nordeste, 30(Suplemento Especial), 568–584. https://doi.org/10.61673/ren.1999.1977