O Agroamigo e o público potencial do Pronaf B: uma análise do alcance a partir do cadastro socioeconômico

Autores

  • Maria Odete Alves Banco do Nordeste do Brasil S/A

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2015.47

Palavras-chave:

Pronaf B, Agroamigo, Público Potencial, Perfil Socioeconômico.

Resumo

Criado em 2005, o Agroamigo adota metodologia diferenciada para alcançar e oferecer tratamento adequado a agricultores familiares pobres da área de atuação do BNB, visando suprir as dificuldades observadas no Pronaf B. Em 2012, o Agroamigo expandiu seu público-alvo para além do Pronaf B. Em função disso, este artigo verifica se, a despeito de tal expansão, o Programa continua privilegiando aquele público inicial. Analisam-se dados de um cadastro socioeconômico levantados por assessores de microcrédito do Programa, durante visitas prévias ao financiamento, com recorte temporal para o período de sua expansão, 2012-2014. Confrontam-se tais informações com dados sobre o público-alvo do Pronaf B. Verificou-se precariedade no acesso a infraestrutura de produção, mas avanços em relação à participação feminina e à bancarização. A produção concentra-se na atividade pecuária, comercializam-se os produtos preferencialmente nos mercados locais, de forma individual, diretamente para os consumidores e a renda média total obtida não ultrapassa R$ 20 mil anuais. Conclui-se que, apesar da ampliação para outros públicos, o Agroamigo segue priorizando o agricultor enquadrado no Pronaf B, com a ressalva de que a base de clientes ampliada cobre apenas três anos de operacionalização, requerendo uma avaliação futura para confirmação.

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Biografia do Autor

Maria Odete Alves, Banco do Nordeste do Brasil S/A

Engenheira Agrônoma. Doutora em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília. Pesquisadora do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste/Banco do Nordeste do Brasil.

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Publicado

2016-03-31

Como Citar

Alves, M. O. (2016). O Agroamigo e o público potencial do Pronaf B: uma análise do alcance a partir do cadastro socioeconômico. Revista Econômica Do Nordeste, 46, 161–176. https://doi.org/10.61673/ren.2015.47