Nordeste Industrial: a fragmentação territorial de uma Região periférica
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2015.48Palavras-chave:
Economia Regional, Nordeste, Métodos de Análise Regional.Resumo
A concentração industrial no Brasil condicionou uma série de investigações acerca de suas causas e consequências em âmbito regional e local. Objetiva-se aqui analisar a concentração industrial no Nordeste brasileiro, a partir da distribuição espacial da mão de obra formal, adotando o indicador de desempenho das atividades industriais na Região. Nesse sentido, recorre-se à revisão de literatura e, em seguida, utilizam-se métodos de análise regional. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, do Ministério do Trabalho e do Emprego – MT, para os anos de 1990, 2000 e 2010. A partir do Quociente Locacional (QL) e do Coeficiente de Localização (CL), vê-se que a mão de obra ocupada na indústria nordestina concentra-se em três estados: Bahia, Pernambuco e Ceará. Por sua vez, o Coeficiente de Especialização (Cesp) e o Coeficiente de Reestruturação (Cr), apresentaram relativa estabilidade na estrutura produtiva em todos os estados do Nordeste, sem grandes variações ao longo dos anos em estudo. O que se tem é a ineficiência da tentativa de desconcentração da atividade industrial, permanecendo a fragmentação econômica de uma região periférica.
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Copyright (c) 2015 Luís Abel da Silva Filho, Fábio José Ferreira da Silva, Silvana Nunes de Queiroz

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