O desequilíbrio regional brasileiro: novas perspectivas a partir das fontes de crescimento “pró-pobre”

Autores

  • Carlos Alberto Manso Faculdade Lourenço Filho - FLF
  • Flávio Ataliba Barreto Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Edinaldo Tebaldi Bryant University

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2006.654

Palavras-chave:

Fonte pró-pobre, Crescimento, Nordeste.

Resumo

O presente estudo contribui para um maior entendimento dos efeitos do crescimento econômico sobre a renda dos pobres através da avaliação de várias medidas de pobreza e da decomposição das fontes que contribuem para sua redução. Os resultados obtidos, usando dados da PNAD de 1995 a 2004, mostram que os componentes de crescimento da renda média e de sua distribuição são suficientes para explicar grande parte das variações nos níveis de pobreza entre os Estados brasileiros. Além do mais, este trabalho também indica que alguns resultados encontrados em Silveira Neto (2005) não se sustentam quando se levam em conta na análise medidas que capturam com maior precisão a intensidade da pobreza. Mais especificamente, utilizando o conceito de hiato de pobreza, evidencia-se que as políticas que impulsionaram o crescimento da renda na região Nordeste têm sido mais “própobres” que as das outras regiões do país nesse período. Isto, por outro lado, é uma evidência de que o crescimento econômico tem sido o principal instrumento de combate à pobreza no Nordeste. Portanto, uma das contribuições mais importantes desta pesquisa é mostrar que os resultados da avaliação do impacto do crescimento econômico na renda dos mais pobres é bastante sensível aos critérios utilizados na sua medição.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Manso, Faculdade Lourenço Filho - FLF

Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Paraíba, Mestre e Doutor em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Tem experiência na área de Computação, com ênfase em Banco de Dados e Sistemas Integrados. Atua como Professor da Faculdade Lourenço Filho (FLF) e como Consultor do Banco Mundial junto ao Programa para Resultados, do Governo do Estado do Ceará. Possui diversos trabalhos na área de crescimento econômico, em temas relacionados à pobreza, desigualdade, educação, organização industrial e mercado de trabalho.

Flávio Ataliba Barreto, Universidade Federal do Ceará - UFC

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (1986), mestrado em Economia pela Universidade Federal do Ceará (1990), mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1995) e doutorado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1997). É Pós-Doutor em Economia pela Universidade de Harward (2002) e Universidade Técnica de Lisboa (2006). Atualmente é Professor Associado II do Departamento de Economia Aplicada (DEA) e do Curso de Pós-Graduação em Economia (CAEN) da Universidade Federal do Ceará (UFC). É coordenador do grupo de pesquisa em desenvolvimento econômico reunido no Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP). Participa do programa Cátedras do IPEA para o Desenvolvimento com a Càtedra Josué de Castro. Atualmente é pesquisador nível II, produtividade em pesquisa, do CNPq.

Edinaldo Tebaldi, Bryant University

Graduado em Economia pela Universidade Estadual de Maringá (1998), mestrado em Economia pela Universidade Federal do Ceará (2000), mestrado em Economia pela University of New Hamsphire (2003) e doutorado em Economia pela University of New Hamsphire (2005). Atualmente é professor assistente na Bryant University-EUA. Tem experiência na área de Crescimento e Desenvolvimento Econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: instituições, progresso tecnológico, acumulação de capital humano, e econometria aplicada.

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Publicado

2017-08-23

Como Citar

Manso, C. A., Barreto, F. A., & Tebaldi, E. (2017). O desequilíbrio regional brasileiro: novas perspectivas a partir das fontes de crescimento “pró-pobre”. Revista Econômica Do Nordeste, 37(3), 307–328. https://doi.org/10.61673/ren.2006.654

Edição

Seção

Artigos