Como a corrupção pode influenciar o desmatamento na Floresta Amazônica?
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2009.378Palavras-chave:
Conluio. Equilíbrio de Nash. Desmatamento.Resumo
As recentes políticas de proteção à floresta amazônica impõem maiores penalizações e mais fiscalizações para indivíduos que cometem desmatamentos ilegais. O presente trabalho investiga os efeitos destas políticas. Uma nova variável é adicionada ao problema: a corrupção. Realiza-se uma análise de como a assimetria de informação entre o governo e o oficial encarregado de fiscalizar pode afetar os níveis de desmatamento. Usando a Teoria da Agência, é simulado um jogo, estático, de informação perfeita/completa entre o proprietário de terra e o oficial. O equilíbrio de Nash resultante é analisado. Os resultados mostram que o atual relacionamento entre o governo e os oficiais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) promove o incentivo ao conluio. Mostram também que a política direcionada à investigação dos proprietários de terra é uma condição necessária, mas não suficiente, para garantir a preservação da floresta amazônica. Além disso, políticas mais duras podem proporcionar, em alguns casos, um aumento do desmatamento ilegal.Downloads
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Publicado
2017-03-21
Como Citar
Mendes, C. M. da V., & Leite Filho, P. A. M. (2017). Como a corrupção pode influenciar o desmatamento na Floresta Amazônica?. Revista Econômica Do Nordeste, 40(4), 769–780. https://doi.org/10.61673/ren.2009.378
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Artigos
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Copyright (c) 2009 Cassandro Maria da Veiga Mendes, Paulo Amilton Maia Leite Filho

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