A influência das observações não representativas e dos votos de protesto na avaliação de ativos ambientais: o método de avaliação contingente

Autores

  • Adriano Firmino Valdevino de Araújo Universidade Federal da Paraíba - UFPB
  • Francisco Ramos Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2005.747

Palavras-chave:

Valoração Ambiental, Método de Avaliação Contingente, Modelo Logit.

Resumo

A análise de valoração ambiental baseada no Método de Avaliação Contingente tem sido recomendada por diversas instituições internacionais. Ele busca extrair do indivíduo sua verdadeira disposição a pagar – DAP - ou a receber – DAR - por determinada melhoria/degradação ambiental. Dadas as características de bem público e de externalidade dos ativos ambientais, a obtenção destes valores não é simples, devido à possibilidade de comportamento estratégico por parte dos individuos. As discussões surgidas na literatura se referem ao desenho e tamanho da amostra, aos vieses, à diferença entre a DAP e a DAR, entre outras. Este trabalho busca verificar o impacto da retirada das informações identificadas como de protesto. Utilizando um modelo logit e uma amostra referente ao Jardim Botânico de João Pessoa-PB, conclui que as estimativas da média e da mediana são sensíveis à retirada das observações não representativas e de resposta de protesto, e que essa sensibilidade é bem menor nos modelos generalizados que nos modelos simples. Por fim, a relação inversa entre o valor da DAP e a probabilidade de sua aceitação é confirmada em qualquer das análises.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriano Firmino Valdevino de Araújo, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Paraíba (2000), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) e doutorado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (2007). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Economia da Universidade Federal da Paraíba e professor do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional da Fundação Universidade Federal do Tocantins (PPGDR/UFT). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Ambiental, em especial métodos de valoração econômica, Economia do Crime e Métodos Quantitativos.

Francisco Ramos, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Francisco de Sousa Ramos concluiu o doutorado em Economia - Université Catholique de Louvain, Bélgica, em 1992. Secretário-executivo da ANPEC-Associação de Nacional de Centros de Pós-graduação em Economia (biênio 2003-2004), membro do Comitê de Assessoramento de Administração e Economia CNPq?CA-AE (triênio 2005-2007), Coordenador-adjunto da área de Economia junto a CAPES (triênio 2004-2006), Coordenador da área de Economia na CAPES para o triênio 2007-2010, sendo reconduzido para o triênio 2010-2012, e eleito para o CTC-Conselho Técnico Científico da CAPES para o triênio 2010-2012 (tendo se afastado em maio/2012). Diretor de Pesquisa da UFPE (2008-2011) e Pró-Reitor para Assuntos de Pesquisa e Pós-graduação da UFPE (2011-2015). Publicou vários artigos em periódicos especializados e em anais de eventos, além de livros e capítulos de livros. Orientou dissertações de mestrado e teses de doutorado, bem como trabalhos de iniciação científica e monografias de conclusão de curso.

Downloads

Publicado

2017-10-27

Como Citar

de Araújo, A. F. V., & Ramos, F. (2017). A influência das observações não representativas e dos votos de protesto na avaliação de ativos ambientais: o método de avaliação contingente. Revista Econômica Do Nordeste, 36(4), 626–641. https://doi.org/10.61673/ren.2005.747

Edição

Seção

Artigos