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Banco do Nordeste amplia em 30% aplicações com segmento MPE na Paraíba
Resultados João Pessoa (PB), 17/11/2020

Este ano, o segmento de Micro e Pequena Empresa (MPE) registrou aumento de 30% no volume de crédito acessado com o Banco do Nordeste. O percentual é obtido com o comparativo de janeiro a outubro de 2020 ao mesmo período de 2019. Mesmo com a pandemia, de janeiro pra cá foram injetados R$ 236,2 milhões na economia paraibana, enquanto no ano passado foram R$ 181,1 milhões. A linha Emergencial do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foram as principais linhas de crédito do incremento.

Agências da jurisdição de Sapé, Solânea e Alagoa Grande destacaram-se na oferta do FNE Emergencial. A mesma linha de crédito foi bastante acessada por empresários de cidades maiores, como Campina Grande e Patos. O crédito de até R$ 200 mil destina-se à recuperação ou preservação das atividades produtivas localizadas nos municípios com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Poder Executivo Federal, em decorrência da pandemia de covid-19. 

Na capital, destaca-se o atendimento ao cliente por meio do Pronampe, destinado ao desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Além das linhas citadas, também como forma de dar suporte às empresas, o Banco do Nordeste repactuou o pagamento de empréstimos a empresários para que os reembolsos passem a ocorrer a partir de janeiro de 2021. 

O chef de cozinha e empresário Georges de Lapas foi um dos beneficiados com a prorrogação do prazo de reembolso das parcelas para o próximo ano. Proprietário da pizzaria e casa de massas Dom Geovane, em João Pessoa, o chef teve de reformular o atendimento ao público durante a pandemia. Ter as parcelas do empréstimo adiadas o ajudou a equilibrar as contas. “Deixamos por um tempo de atender no salão e focamos no delivery, com isso precisei reformular a minha equipe e nosso horário de atendimento. Mas o importante é que meu restaurante não parou de vender e eu usei o dinheiro da parcela para os custos da casa nesse período”, avalia Georges.