Voltar Indústria potiguar cresce 9,8% no primeiro semestre e deve demandar mais crédito do Banco do Nordeste

Indústria potiguar cresce 9,8% no primeiro semestre e deve demandar mais crédito do Banco do Nordeste
O crédito do Banco do Nordeste (BNB) para o setor no estado potiguar chegou a R$ 119,4 milhões nos sete primeiros meses do ano
Resultados Natal (RN), 26/09/2023

A atividade industrial no Rio Grande do Norte registrou alta de 9,8% na posição do dia 31 de julho, em relação ao mesmo período do ano passado. É a maior taxa de crescimento entre os estados brasileiros no acumulado de 2023. O estado ainda teve o melhor desempenho nacional no mês de julho, com 50,7% de crescimento frente a igual mês de 2022.

A conclusão é de estudo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crédito do Banco do Nordeste (BNB) para o setor no estado potiguar chegou a R$ 119,4 milhões nos sete primeiros meses do ano. A instituição de desenvolvimento regional está perto de cumprir a previsão orçamentária para o ano, de R$ 134,6 milhões.

Segundo o superintendente Jeová Lins de Sá, o BNB está preparado para responder à demanda por crédito do setor. “Nós trabalhamos em sintonia com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) e, percebendo esse aquecimento, projetamos mais que duplicar os recursos em 2024. Já na reunião setorial de programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) que realizaremos na quinta-feira, dia 28, na CDL Natal, pretendemos fechar e divulgar esse número”, revela.

A atividade industrial do Rio Grande do Norte vem crescendo, praticamente, durante todo o ano, registrando alta pelo sexto mês seguido. Conforme análise do IBGE, o avanço se deve ao comportamento positivo da atividade de derivados do petróleo (óleo diesel, óleos combustíveis e querosene de aviação), que cresceu 20,8% no ano. A indústria de transformação potiguar, com 18,8% de crescimento, também registrou avanço nas demais atividades divulgadas: alimentos (18,3%) e confecções (5,1%).

O IBGE ainda destaca a perda significativa, de -20,1%, na indústria extrativa. O estudo completo está no Informe Macroeconômico número 108, disponível gratuitamente no espaço do Etene no portal do Banco do Nordeste.

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