Ações do Banco do Nordeste impulsionam fruticultura alagoana

Projetos de fruticultura estão sendo incentivados em Alagoas pelo Banco do Nordeste (BNB). Este ano, até o mês de novembro, já foram R$ 18 milhões em crédito para atividade, um aumento de 54% no comparativo com o mesmo período de 2022. Além dos financiamentos, ações de estruturação de cadeias produtivas impulsionam cultivos como o da banana, por meio do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), entre outros.

Segundo o superintendente estadual do BNB em Alagoas, Sidinei Reis, “o crédito para agricultura, de um modo geral, cresceu 16% este ano no estado e, em especial, para a fruticultura, apontou um incremento ainda maior, com destaque para a bananicultura e os cultivos do coco, laranja e abacaxi”.

O gestor ressalta que a instituição realiza ações que vão além do crédito, com o apoio de parceiros e atores locais. Ele cita parcerias como a realizada com o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural (Emater), que garante a assistência técnica aos agricultores familiares, bem como os desdobramentos do Prodeter, que, por meio de parcerias, promove a organização e fortalecimento de atividades econômicas prioritárias em determinados territórios.         

Em relação ao potencial da fruticultura alagoana, Sidinei comenta ainda recente estudo publicado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área do BNB responsável por pesquisas econômicas sobre a região.

A publicação, que analisa os dados mais recentes da atividade disponibilizados pelo IBGE, que são de 2022, aponta que o estado possui expressiva participação no valor da produção de coco (10%), laranja (18%) e abacaxi (11%) do Nordeste. A produção de coco está concentrada nas microrregiões do Leste Alagoano, São Miguel dos Campos e Maceió; abacaxi, na Mata Alagoana, em Arapiraca e no Litoral Norte Alagoano e laranja, nas microrregiões Serrana dos Quilombos e Mata Alagoana.

Para estas culturas, os financiamentos do BNB alcançaram crescimento este ano, até novembro. As contratações destinadas ao cultivo do coco obtiveram incremento de 384%, seguidas pelas do abacaxi (101%) e laranja (9,3%).