CARNE BOVINA

v. 10, n. 402, setembro, 2025

Resumo

A produção de carne bovina no Brasil deverá crescer de maneira moderada neste segundo semestre, já considerando a aproximação da reversão do ciclo pecuário, com aumento dos preços dos bezerros e recomposição dos rebanhos. Além disso, o ambiente externo permanece desafiador em função da conjuntura econômica global e da recente elevação das tarifas dos EUA a produtos brasileiros, incluindo a carne bovina, aumentando a expectativa da necessidade da diversificação de mercados para o bom desempenho das exportações. Considerando o acumulado de janeiro a agosto de 2025, as vendas cresceram +32,62% (US$) e +14,38% no volume (Kg) em relação a 2024. As exportações em julho e agosto foram recordes históricos. No Nordeste, as vendas cresceram expressivamente em volume (Kg), +87,17% e em arrecadação, +113,87% (US$). O abate nacional no 2T2025 foi em torno de 10,46 milhões de cabeças, aumento de +5,46% ao obtido no 1T2025, 9,92 milhões de cabeças. A produção total de carne cresceu de +1,63%, de 2,61 para 2,65 milhões de toneladas, entre o 2T2024 e o 2T2025. No Nordeste, abateu-se 235,93 mil cabeças, alta de +8,95%, em relação ao 2T2024. Para 2026, espera-se uma quebra na oferta, sobretudo no segundo semestre, elevando o preço da arroba e da reposição.