FRANGO

v. 10, n. 407, novembro, 2025

Abstract

Neste ano, espera-se que as exportações brasileiras de carne de frango atinjam 5,1 milhões de toneladas. Resultado desafiador para o setor, reflexo da retração de mercado atribuída ao foco de Influenza Aviária (IAAP). No acumulado de janeiro a setembro, o volume embarcado (in natura; processados e miudezas) caiu 26,49%, em torno de 3,02 milhões de toneladas e a arrecadação recuou 27,45%, cerca de US$ 7,89 bilhões. Entretanto, observou-se a recuperação gradual no desempenho desde o segundo semestre. O fluxo de abate tem acompanhado a demanda das exportações, evitando excedentes. O total de cabeças de frango abatidas no 2T2025 permaneceu estável em relação ao 1T2025, e a produção de carne avançou 1,90%. No Nordeste, as exportações alcançaram 4,4 mil toneladas, equivalentes a US$ 3,71 milhões, com destaque para Pernambuco e Bahia. Contudo, houve retração das exportações nos principais estados exportadores, com exceção do Ceará (+2,53%), associada principalmente a elevação na demanda regional. Os abates, no 2T2025 cresceram 4,63%, totalizando 72,27 milhões de cabeças e a produção de carne cresceu 7,48%, alcançando 159,15 mil toneladas, em relação a 1T2025. Enquanto o País empenha-se no restabelecimento de mercados, pós- Influenza Aviária, o Nordeste volta-se para crescente demanda regional.